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EM MEMÓRIA DO MEU FILHO











ESTE SITE FOI CRIADO EM MEMÓRIA DO
QUERIDO FILHO ÉLISON, QUE
DESENCARNOU HÁ DEZ MESES.
*************
A VOCÊ , MEU ANJO, O ETERNO AMOR DE SUA
MÃE.
***************
QUE OS AMIGOS BENFEITORES POSSAM
AJUDÁ-LO
RECONHECER A PÁTRIA DE ONDE PARTISTES,
E PARA A QUAL AGORA RETORNAS.
MUITA PAZ, MUITA LUZ, MUITO AMOR, MUITA ALEGRIA,
E PRINCIPALMENTE, MEU FILHO AMADO...
MUITA GRATIDÃO À DEUS, NOSSO PAI !!!!
MUITA PAZ !!!
TU, MEU FILHO
POEMA - ACRÓSTICO QUE ESCREVI
AO MEU FILHO QUANDO
CONTAVA COM
OITO MESES
18/04/2012

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

NEGATIVISMO POLUI A CASA


NEGATIVISMO POLUI A CASA

NEGATIVISMO POLUI A CASA; VEJA COMO AFASTÁ-LO - XÔ ! ENERGIAS NEGATIVAS

Todos sabem que bebês e crianças têm um super "radar interior". Mesmo de longe, eles sabem muito bem o que está acontecendo com seus pais e no ambiente. Podemos mentir para elas sobre brigas e atos negativos. Mas, no fundo, elas sabem que há algo errado e registram tudo em sua memória.
Por isso, muito cuidado com seus atos, palavras e até pensamentos diante dos filhos. Eles veem tudo, sentem tudo e gravam tudo de bom e de ruim. Eles sentem a vibração dos ambientes e das pessoas.
Este radar interior faz parte do pacote chamado "ser humano". Todos nós sentimos as energias dos ambientes que visitamos ou moramos e das pessoas em nossa volta.
É muito importante lembrar-se daquele ditado que diz: "Orai e Vigiai", pois tido o que pensamos e fazemos emite energia, que fica espalhada e registrada nos ambientes e Universos.
O padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia e o estado de espírito de seus moradores. Tudo o que pensamos e fazemos, as escolhas, os sentimentos, sejam bons ou ruins, são energias. O resultado reflete nos ambientes, pessoas e situações.
Poluir a casa ou a empresa com energia negativa é muito fácil: basta você agir, pensar e viver negativamente 24 horas por dia por vários anos. Além de ter uma casa insuportável de viver, com certeza tudo na sua vida irá dar errado e você será a pessoa mais chata e infeliz do pedaço.
O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, sua extensão. É ela que nos acolhe, protege e guarda nossa história. Da mesma forma que limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração de nosso corpo, devemos estender esses cuidados e carinhos ao lar. Mais que escolher o imóvel e enfeitá-lo com móveis e objetos - muitas vezes guiados apenas por modismos ou pura praticidade -, a elaboração da atmosfera de um ambiente é importante porque reflete a personalidade de seu dono, dando pistas sobre seus gostos, estilo de vida, história e sonhos.
Há quem acredite que, colocando cristais, sinos de vento, fontes, espelhos e instrumentos do Feng Shui, atrairá bons fluídos e equilíbrio para dentro de casa. Mas, isso é muito pouco. A personalidade de um ambiente vai além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com pequenos atos de carinho e com muita energia boa.
Além de atrair bons fluídos para nosso lar, temos todas as condições de criá-los no interior do ambiente. O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora.
Você, com certeza, já esteve em uma residência ou ambiente onde sentiu um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independentemente da beleza, luxo ou qualquer outro fator externo. Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores.
Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão a sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A vontade é ir embora rapidamente, ainda que sejamos bem tratados. São locais poluídos energeticamente.

O que poucos sabem é que as paredes, os objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.
Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as pessoas que vão frequentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem-vindos porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos. Nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias.
Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada. Aprenda a fazer escolhas e determine o que quer para sua vida e o ambiente onde mora: alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza.
Reflita sobre como você vive em sua casa, no que pensa, como anda seu humor e reclamações do seu dia-a-dia. Tudo isto interfere no seu astral. Compartilhe e-mails com mensagens positivas, pois isso é colaborar com a disseminação da luz, abrindo corações, despertando consciências, contribuindo assim, para a transformação planetária.

VISÃO RETROSPECTIVA NO MOMENTO DA MORTE


NADA É SOBRENATURAL

BASTA ENTENDER !!!

VISÃO RETROSPECTIVA NO MOMENTO DA MORTE 

Waldo Lima do Valle

Este é um dos fenômenos mais singulares que ocorrem em todos os casos de morte natural e, até mesmo, em algumas mortes subitâneas, por acidentes diversos.
A pessoa, nos instantes finais de sua existência, vê passar diante de si, como numa tela de cinema ou num monitor de vídeo, toda a Vida que está prestes a deixar. Os primeiros meses do renascimento, a pré-infância, a infância, a puberdade, a adolescência, a juventude e a fase adulta, tudo, tudo que foi experimentado em cada um desses estágios do desenvolvimento bio-psicológico do ser humano, vem à tona com uma riqueza de pormenores, absolutamente, incomum.
Deve-se este fenômeno ao registro minucioso feito pelo corpo perispiritual de todos os acontecimentos vividos pelo ser humano em cada uma de suas existências. Nada deixa de ser fixado pelo envoltório sutil da alma, e é, graças a essa transcrição minuciosa, que podemos, aqui mesmo, em nosso mundo e, mais tarde, na Vida Espiritual, lembrar-nos de todas as nossas existências pregressas.
Essa visão retrospectiva possibilita ao ser uma contemplação crítica e analítica de todas as ações por ele praticadas, durante a última existência, num prévio julgamento consciencial, com vistas à situação que ele merece na Pátria Espiritual.
Através desse retrospecto, pode o espírito avaliar a imensa distância que ainda o separa de um viver, realmente, pautado dentro da legislação divina. Por outro lado, verifica-se, também, que até o centavo que um dia doamos, como esmola, ao mais humilde dos pedintes, ali está registrado.
0 fenômeno é instantâneo. Acontece num átimo. 0 que mais importa, entretanto, não é a sua duração, mas a sua qualidade. Mesmo os segredos mais íntimos que, por vezes, o ser humano reprime para o seu inconsciente, vêm à tona com absoluta fidelidade, numa demonstração de que nada permanecerá enterrado, para sempre, nos porões da mente.
E isto apenas confirma as palavras de Jesus, quando disse:
Nada há oculto que não venha, um dia, a ser conhecido.
Nessa retrospectiva, os fatos negativos servem de advertência, e possibilitam ao espírito entrever as conseqüências cármicas que, no futuro, eles desencadearão. Isto nas almas -mais esclarecidas, com senso de responsabilidade e noções precisas de Vida Eterna e reencarnação. Já os fatos positivos, também recordados, servem como estímulo a um maior crescimento moral e espiritual nas novas dimensões da Vida em que a alma está penetrando.
0 grande vate português Luiz de Camões, em soneto célebre, afirma: - Numa hora, encontro mil anos e é de jeito que em mil anos não encontro uma hora... De fato, o tempo psicológico do espírito e suas vivências espirituais não são medidos exteriormente com os parâmetros habituais dos ponteiros dos relógios. Esse tempo não cronológico, representado pelo acúmulo de experiências vividas, só pode ser avaliado, interiormente, em visões retrospectivas, no instante da morte, ou nos estados de emancipação da alma. No sonho, no sono hipnótico ou sonambúlico, é perfeitamente possível ao espírito reviver, em segundos, fatos que ocuparam, por vezes, metade de uma existência.
Ao despertar no Além e na posse integral dessa visão panorâmica de sua última existência, o espírito transformar-se-á no grande juiz de si mesmo, no tribunal silencioso de sua consciência...

sábado, 27 de outubro de 2012

A CURA DO CÂNCER - TERAPIA DE GERSON


A CURA DO CÂNCER - TERAPIA DE GERSON

Se você tem ou conhece alguém que tenha Câncer ou outra doença crônica não vai poder perder esse filme!
A "Terapia de Gerson" é considerada por muitos o tratamento mais efetivo contra o
Câncer até hoje proposto pela medicina. Ataca o câncer baseando-se apenas na NUTRIÇÃO,
desintoxicação e suplementação, tendo uma enorme porcentagem de seus pacientes totalmente curados,
sem quimioterapia, sem radiação, sem cirurgia, ...sem náuseas...
Além disso o filme mostra com detalhes, os processos de se extrair dos alimentos os nutrientes
necessários para o tratamento bem como os procedimentos de se fazer a desintoxicação dos
elementos químicos nocivos acumulados durante a nossa vida.
O documentário também é um manual prático das coisas principais que devemos comer e aquelas que devemos evitar.
Apesar de não ser divulgada pela mídia comercial, a Terapia de Gerson curou dezenas de milhares de
pacientes de Câncer, bem como diabetes, artrites, doenças cardíacas, e muitas outras doenças.
Para os que já não acreditam nessa mídia e nessa medicina capitalista a que estamos submetidos,
torna-se muito mais fácil acreditar nesse tratamento e tentá-lo.





segunda-feira, 22 de outubro de 2012

FILME - TSUNAME: A FÚRIA DO OCEANO - DUBLADO



FILME - TSUNAME: A FÚRIA DO OCEANO - DUBLADO

Sinopse: Localizada no extremo sudeste asiático, uma cidade costeira atrai um milhão de visitantes para suas praias a cada ano. Lá mora um pescador com sua namorada, proprietária de um restaurante. Ele decide pedir a mão de sua namorada em casamento, mesmo escondendo um terrível segredo sobre a morte do seu pai. Subitamente, anúncios de ondas gigantes começam a surgir da costa do Japão, porém são ignoradas pelas autoridades. Mas o Tsunami acontece, e começa então uma luta para sobreviver a esse poderoso ataque da natureza.







UMA HISTÓRIA TRISTE, MAS REAL...MÉDICOS RECEITANDO MEDICAMENTOS PARA CRIANÇAS MELHORAREM DESEMPENHO NAS ESCOLAS



UMA HISTÓRIA TRISTE, MAS REAL...MÉDICOS RECEITANDO MEDICAMENTOS PARA CRIANÇAS MELHORAREM DESEMPENHO NAS ESCOLAS

Uma história real de tristeza, falta de ética, vergonha,

desrespeito à infância e filha-da-putagem

Essa talvez seja uma das postagens mais tristes que já fiz neste blog. Não sei se você sentirá ao 
longo da leitura o mesmo que senti ao longo da escrita. Mas a mim foi bastante penoso falar sobre isso.
Não apenas porque tornei-me uma ferrenha combatente contra a medicalização da infância
, a favor do respeito à criança, ou porque sou mãe, ou porque, hoje, estudo diferentes formas de violência.
Mas principalmente porque detenho um título de doutora na área de neurofarmacologia.
Você vai entender...
O texto é longo. O tema não é simples. Mas é da mais fundamental importância para quem cria 
filhos, para quem
 gosta de pessoas, para quem acredita que
 algo muito sério está acontecendo.
Então eu recomendo fortemente que você reserve
 um tempinho para ler o que está aqui.

Nessa minha vida como mãe integrada a diferentes
 redes maternas, tive a feliz oportunidade de
 conhecer uma mulher bacana, mãe três
 meninos, sendo o caçulinha um pouquinho
 mais velho que minha filha. Há alguns dias, ela postou no grupo sobre maternidade 
do qual sou moderadora uma angústia que estava vivendo e que era a seguinte.
 Ela foi a uma reunião da escola e a professora falou que seu filho estava "cheirando objetos". 
Como ela nunca havia percebido algo desse tipo em casa, achou bastante estranho. 
Eu bati o olho naquela postagem e saquei o que estava acontecendo: a professora estava, 
muito delicadamente, sugerindo que o filho dela possuía um transtorno do desenvolvimento
. No momento que li, minha vontade foi postar por ali mesmo ou chamá-la em privativo e dizer:
 "Escuta, esquece isso. Fulaninho não tem o que você está pensando que ele tem", 
assim, à queima roupa. Acontece que eu não sabia até onde havia ido a conversa 
entre ela e a professora, ou se era isso mesmo que a estava angustiando e ela não queria falar.
 Então não postei nada. Mas fui acompanhando. E pensando...

Pois bem.
Dias depois, li outra postagem em que mães se sentiam angustiadas porque os filhos 
de 2 aninhos ainda não falavam. Eu lia aquilo e era como se pudesse ouvir a eco dos seus pensamentos
: "Será que ele tem algum problema? Será que ele é normal?". E então, 
enquanto eu escrevia esse texto
, uma amiga me chamou e confidenciou exatamente a mesma coisa: seus familiares a 
estavam pressionando justamente em função do filho de 2 anos ainda não falar, 
também sugerindo a possibilidade de transtornos do desenvolvimento cognitivo.
Dúvidas sobre se um filho é saudável ou não toda mãe tem, em algum momento de sua vida. 
Mas daí a ter sugestões de possíveis psicopatologias ou de transtornos do desenvolvimento?
 Como foi que isso aconteceu? O que é que está acontecendo que está levando tantas pessoa
s a tentarem enquadrar o diferente como anormal?
Estão acontecendo algumas coisas muito sérias.
  • Estamos medicalizando o normal.
  • Estamos inserindo a patologização nas nossas vidas cotidianas - nada mais é considerado vida comum, tudo agora é transtorno.
  • Estamos dando aval a profissionais para que deem pseudodiagnósticos.
  • Estamos valorizando muito mais os rótulos do que respeitando as personalidades.
  • Estamos desconectados das crianças.
  • Estamos comparando diferentes personalidades e esperando um padrão.
  • Estamos absolutamente despreparados para acolher as diferenças
  • Estamos acomodados e com preguiça de criar ambientes inclusivos, acolhedores, estimulantes e respeitosos para a criança.
  • Estamos transferindo nossos papéis como pais, educadores, condutores, para caixinhas de remédios, porque, afinal, é muito mais fácil comprar...


Tanta criança sendo medicada para SER COMO OS OUTROS.
É exatamente isso o que acontece quando se medica comportamentos. Dizemos: você, assim como você é, não serve. Você veio com um defeitinho e nós vamos consertá-lo. Assim você poderá ser como Mariazinha, que é tão boazinha, não incomoda nem me cansa.
Seis pessoas me enviaram ontem o link para uma matéria recente, publicada dia 09 último na Folha de São Paulo.

O título da matéria:


Isso me chocou tanto que ao invés de apenas publicar a matéria na íntegra
, decidi publicá-la

 juntamente com alguns comentários. A matéria foi escrita por um jornalista para
 o New York Times e também
 publicada na Folha de São Paulo. Em vermelho, minhas considerações.


"Quando o médico Michael Anderson fica sabendo que seus pacientes de baixa renda estão 
enfrentando dificuldades na escola primária, geralmente lhes receita um medicamento forte: 
Adderall.(Adderal é o nome fantasia para uma droga psicoestimulante pertencente
 à classe das anfetaminas, utilizado para o tratamento do TDAH - transtorno de 
déficit de atenção e hiperatividade, comercializada somente nos Estados Unidos.
 Age aumentando a dopamina e a noradrenalina cerebrais. A droga produz efeitos
 colaterais extremamente sérios, como atrofia do desenvolvimento e pode levar a 
 episódios de crises psicóticas. Um dado importante: ela age sobre estruturas do 
 cérebro que recebem o nome de "sistema de recompensa", o mesmo sistema q
ue é ativado por drogas como a cocaína. Ou seja: ela possui um grande potencial 
de dependência e deve ser encarada como droga de abuso. Em 2005, o governo 
do Canadá suspendeu a venda de Adderal por estar associada a 12 mortes súbitas
 em jovens, mas a suspensão foi revogada tempos depois. O uso crônico pode levar
 a quadros recorrentes de psicoses. Mas voltemos à matéria, lembrando que o médico
 Michel Anderson prescreve essa droga para pacientes pobres que mostram 
dificuldades escolares).


Os comprimidos aumentam a atenção e o controle de impulsos de crianças que apresentam

 transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. Embora o TDAH seja o que Anderson
 diagnostica, ele descreve o transtorno como "inventado", dizendo que não passa 
de uma desculpa para receitar pílulas para tratar o que ele vê como sendo o 
verdadeiro mal das crianças: desempenho acadêmico fraco em escolas inadequadas
. (Michel Anderson, médico, acredita - como tantas outras pessoas - que o 
TDAH não existe como transtorno psicopatológico, que ele foi inventado para 

dopar crianças que estão indo mal nas escolas. Nas escolas "inadequadas", ressalta o médico).



"Não tenho muita escolha", disse Anderson, que é pediatra e atende muita
s famílias pobres no condado de Cherokee, ao norte de Atlanta (EUA).
"Nós, como sociedade, decidimos que custa caro demais modificar o ambiente
 da criança. Logo, temos que modificar a criança." (por gentileza, leia novamente 
essa frase dita pelo médico Michael Anderson).

Anderson é um dos proponentes mais francos de uma ideia que vem suscitando interesse

entre alguns médicos. Eles estão prescrevendo estimulantes a alunos que enfrentam
 dificuldades em escolas às quais faltam recursos. Prescrevem os medicamentos não
 necessariamente para tratar um TDAH, mas para favorecer o desempenho acadêmico dos alunos
. (Eu não acredito que esteja lendo/transcrevendo para cá esse trecho...
 Estamos falando de algo abominável, de algo como o que foi feito há décadas atrás
 com a sífilis, com as comunidades africanas onde a indústria farmacêutica se instalou - 
você assistiu "O Jardineiro Fiel?" -, estamos falando de drogar, com o aval da medicina, pessoas menos favorecidas financeiramente...).

Ainda não está claro se Anderson é representante de uma tendência crescente.

 Mas alguns especialistas observam que, enquanto estudantes ricos abusam de estimulantes
 para elevar suas notas já boas em faculdades e colégios, esses medicamentos v
êm sendo usados com crianças do ensino básico, de famílias de baixa renda, 
que têm notas fracas e cujos pais estão ansiosos por vê-los ter aproveitamento 
escolar melhor. (Os pais estão ansiosos para verem seus filhos se transformarem,
 às custas de sua saúde, de sua integridade física e mental, às custas da 

dependência química, em outras pessoas.).



"Nós, como sociedade, não nos dispomos a investir em intervenções não farmacêuticas
 muito boas para essas crianças e suas famílias", disse Ramesh Raghavan, pesquisado
r de serviços de saúde mental para crianças na Universidade de Washington e especialista
 no uso de medicamentos vendidos com receita médica entre crianças de baixa renda. 
"Concretamente, estamos forçando psiquiatras que atuam nas comunidades locais a
 usar a única ferramenta da qual dispõem: os medicamentos psicotrópicos." (Forçando?!
 Forçando psiquiatras?!
 Forçando psiquiatras a drogar as crianças?! A sociedade - essa malvada - está forçando 
os psiquiatras - esses coitados - a consumir produtos da indústria farmacêutica - essa pobre?!

 Que inversão brutal de contexto é essa?!).

A psiquiatra infantil Nancy Rappaport, de Cambridge, Massachusetts, que trabalha com crianças 

de renda mais baixa e suas escolas, acrescentou: "Estamos vendo isso cada vez mais
. Estamos usando uma camisa de força química em vez de fazer coisas que são igualmente

 ou até mais importantes."



Anderson diz que seu instinto é de um "pensador de justiça social", alguém que quer
"nivelar o campo um pouco". Ele diz que as crianças com problemas acadêmicos que
 ele atende estão, basicamente, em desarmonia com seu ambiente -- são peças
 quadradas que não se encaixam nos furos redondos do ensino público. 
Como suas famílias raramente têm meios para pagar por terapias de base comportamental, 
como aulas particulares e atendimento psicológico à família, a medicação, segundo ele,

 torna-se o modo mais confiável e prático de redirecionar o aluno no sentido do sucesso.



Que espécie de xenófobo é esse, que se autoproclama um justiceiro social, às custas 
da integridade e autonomia de crianças e jovens pobres?! Em desarmonia com seu ambiente? 

Então são os ricos os ambientalmente harmônicos, com os quais os pobres devem 
ser equiparados?



"Não dou a medicação a alunos que estão tirando notas boas", ele explicou. Para alguns pais, 
o medicamento traz grande alívio. Jacqueline Williams disse que não consegue
 agradecer Anderson o suficiente por diagnosticar TDAH em seus filhos 

--Eric, 15 anos, Chekiara, 14, e Samhya, 11-- e prescrever Concerta, um estimulante de
 ação prolongada, a todos. Williams disse que cada um deles estava tendo dificuldade 
em ouvir as instruções dos professores e concentrar-se na lição de casa.
 (Quantas Jacqueline Williams existem por aí, que conhecemos, que ouvimos
 agradecer ao santo psiquiatra que diagnosticou seus filhos, em consultas de meia hora,
 com portadores de transtornos como o TDAH? Que espécie de mãe gosta de ver seus filhos 
usando drogas psicotrópicas lícitas para que sejam domados, moldados, dopados e parem

de dar trabalho? que espécie de ensaio sobre a cegueira é esse?).



"Meus filhos não queriam tomar o remédio, mas falei a eles: 'Essas são suas notas
 quando vocês estão tomando, e essas são de quando não estão', e eles entenderam", 
ela contou, observando que o Medicaid cobre quase todos seus custos com o médico e 
os medicamentos. (Eles entenderam. Eles entenderam que são defeituosos, doentes, 
com problemas, que precisam ser consertados, que não são normais, que não podem 
tirar boas notas sem medicação, são marginais no sentido de à margem da normalidade.

 Sim, eles entenderam. Entenderam como sua mãe só quer seu bem, ainda que não se 
dedique ativamente para ajudá-los no entendimento e aceitação de suas diferenças,
ainda que estejam em escolas despreparadas para receber o diferente, mas que acolhe - 
com prazer e sem drogas - os filhos do sistema).

Alguns especialistas não veem grande problema no fato de um médico responsável 

usar medicamentos contra TDAH para ajudar um estudante em dificuldades.

Outros --mesmo alguns dos muitos, como Rappaport, que são a favor do uso de estimulantes 
no tratamento do TDAH clássico-- temem que os médicos estejam expondo as crianças 
a riscos físicos e psicológicos não justificados. Alguns efeitos colaterais relatados dos
 medicamentos já incluíram a supressão do crescimento, aumento da pressão sanguínea
 e, em casos raros, episódios psicóticos. (Temem que os médicos estejam expondo 
crianças a riscos? 

Temem? Quantos neurônios funcionantes são necessários para ver a verdade gritante de 
que essas crianças estão sendo drogadas, de que se está criando um grupo dependente,
 controlado por medicação? De que isso é um crime contra a criança e o adolescente?

 Que é um crime contra os direitos humanos?).



O transtorno, que se caracteriza por desatenção e impulsividade graves, é um diagnóstico
 psiquiátrico cada vez mais comum entre crianças e adolescentes americanos: em 2007, 
considerou-se que cerca de 9,5% dos americanos de 4 a 17 anos tinham o transtorno, 
segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, ou 5,4 milhões de 
crianças e adolescentes

 (Então me digam, meus amigos. Há realmente um transtorno ou foi inventado 
para controle social?
 O que de fato é comum, o diagnóstico ou a tentativa de dominação e opressão?
 O que realmente é grave nisso tudo? Onde entra nesta classificação nosológica a

 opinião do médico em questão - e de tantos outros - sobre ser uma doença inventada?).



A prevalência relatada do transtorno vem subindo constantemente há mais de uma década, 
com alguns médicos satisfeitos com seu reconhecimento amplo, enquanto outros receiam que o
 diagnóstico e os medicamentos para tratar o transtorno estejam sendo dados pouco
 criteriosamente, de modo que exclui terapias não medicamentosas. (O que exatamente
 vem subindo constantemente, a prevalência do transtorno ou a intolerância às diferenças? 

A prevalência do transtorno ou o despreparo das famílias e das escolas? A prevalência do
 transtorno ou o mercado farmacêutico? Quando alguns médicos sentem-se satisfeitos com

 seu reconhecimento amplo, do que se está falando mesmo? De saúde pública ou de saúde financeira?).



O DEA (órgão dos EUA que fiscaliza medicamentos) classifica esses medicamentos 
 comosubstâncias controladas de nível dois, porque são criadores de dependência. 
 Segundo muitos especialistas, ainda não se conhecem bem os efeitos de longo prazo do uso
 dos medicamentos por períodos extensos. Alguns deles temem que as crianças possam 
se tornar dependentes dos remédios até a idade adulta, muito depois de quaisquer sintomas
 do TDAH terem se dissipado. (E se não se conhecem bem os efeitos de longo prazo do uso 
dos medicamentos por períodos extensos, o que são essas crianças além do grupo teste? 
Por que falamos tanto em defesa dos animais de experimentação enquanto crianças e jovens

 pobres estão servindo de ratos de laboratório?).



De acordo com diretrizes publicadas no ano passado pela Academia Americana de Pediatria, 
os médicos devem empregar uma de várias escalas de classificação comportamental, 
algumas das quais incluem dezenas de categorias, para se certificar de que a criança se 
enquadra apenas nos critérios do TDAH e não apresenta outra condição relacionada, 
como a dislexia ou o transtorno desafiador opositivo, em que raiva intensa é dirigida 
contra figuras de autoridade.Mas um estudo publicado em 2010 no 
"Journal of Attention Disorders" 
sugeriu que pelo menos 20% dos médicos disseram não seguir esse protocolo quando fazem
 seus diagnósticos de TDAH, sendo que muitos seguem seus instintos pessoais. 

(Instintos pessoais? Que método de diagnóstico é esse? De que in$tinto$ pe$$oai$ estamos falando?).



Na estante da cozinha da família Rocafort, de Ball Ground, Geórgia, ao lado da manteiga de
 amendoim e dos cubos de caldo de galinha, há uma cesta metálica repleta de remédios das
 crianças prescritos por Anderson: Adderall para Alexis, de 12 anos, e Ethan, 9; Risperdal
 (um antipsicótico para a estabilização de estados de ânimo) para Quintn e Perry,
 ambos de 11 anos; 
e Clonidine (um sonífero para contrapor-se aos outros medicamentos) para as quatro crianças
, que o tomam todas as noites. (Escrevo sozinha na madrugada. Nesse momento,
 choro de tristeza.

Não somente por saber que crianças estão vivendo essa abominação. Mas porque estou 
profundamente envergonhada. Sou doutora em neuropsicofarmacologia, estudei os efeitos
 cerebrais das drogas psicoativas, muitas vezes em busca de novos compostos existentes 
na flora brasileira. Sinto-me muito mal nesse momento... O que estão fazendo com o trabalho
 dedicado de tanta gente? O que estão fazendo com os anos de estudo de tantas pessoas?

E, pior: o que estão fazendo com essas crianças? A partir daqui, não mais comentarei a matéria.
 Deixarei que você ouça sua própria voz interior ao ler o que vem abaixo. Quero que você
 veja com seus próprios olhos. Quero que você enxergue a nossa sociedade e o que estamos

 fazendo com nossas crianças.).



Quintn começou a tomar Adderall para o TDAH cinco anos atrás, quando seu comportamento 
rebelde na escola suscitou telefonemas para sua casa e suspensões. Ele imediatamente
 se acalmou e tornou-se um aluno mais atento e sério --um pouco mais como Perry, 
que também tomava Adderall para o TDAH.Mas no início do turbilhão químico 
da puberdade, quando Quintn tinha cerca de 10 anos de idade, ele começou a
 envolver-se em brigas na escola, dizendo que outras crianças estavam insultando sua mãe. 
O problema era que isso não estava acontecendo; Quintn estava vendo pessoas e ouvindo
 vozes inexistentes, um efeito colateral raro, mas conhecido, do Adderall. 

 Depois de Quintn admitir ter pensamentos suicidas, Anderson prescreveu uma semana
 num hospital psiquiátrico local e a mudança de Adderall para Risperdal.Quando
 contaram a história, os pais de Quintn o chamaram e pediram para ele descrever 
por que o Adderall tinha sido receitado."Para me ajudar a prestar atenção na escola
, fazer minha lição de casa, ouvir mamãe e papai e não fazer o que eu fazia antes
 com meus professores, que os deixava bravos", falou o garoto. Ele descreveu a semana 
que passou no hospital e os efeitos do Risperdal: "Se eu não tomo meu remédio,
 fico tendo atitudes. Fico desrespeitando meus pais. Sem o remédio eu não estaria
 como estou agora."Apesar da experiência de Quintn com o Adderall, os Rocafort 
decidiram usar o remédio com sua filha de 12 anos, Alexis, e seu filho de 9, Ethan.

Eles não apresentam TDAH, disseram seus pais. O Adderall é apenas para ajudá-los a
 ter notas melhores e porque Alexis estava, nas palavras de seu pai, um pouco "nem aí com nada".
"Já vimos os dois lados do espectro: vimos o lado positivo e o lado negativo", comentou o pai,
 Rocky Rocafort. Reconhecendo que Alexis usa o Adderall por motivos "cosméticos", ele disse: 

"Se eles estão se sentindo positivos, felizes, estão socializando mais e isso os está
 ajudando, por que não usar?"



O pediatra e neurologista pediátrico William Graf, que atende muitas famílias pobres em
 New Haven, disse que uma família deve ter o direito de decidir se o Adderall pode beneficiar 
seu filho que não tenha TDAH e que um médico pode eticamente (????) prescrever
 o medicamento de modo experimental, desde que os efeitos colaterais sejam monitorados
 atentamente. Mas ele disse temer que o uso crescente de estimulantes desse modo
 possa colocar em risco a "autenticidade do desenvolvimento"."Essas crianças ainda estão
 na fase de desenvolvimento. Ainda não sabemos como essas drogas afetam biologicamente
 o cérebro em desenvolvimento"
, ele explicou. "Os pais, médicos e professores têm a obrigação de respeitar a questão 

 da autenticidade, e não sei se isso está acontecendo sempre."



Anderson disse que todas as crianças para as quais já receitou medicamentos para 
TDAH se enquadraram nos critérios. Mas ele critica esses critérios, dizendo que 
foram codificados apenas "para fazer algo completamente subjetivo parecer objetivo"
. Ele acrescentou que os relatórios dos professores quase invariavelmente voltam citando 
comportamentos que justificariam um diagnóstico, decisão que descreveu como sendo mais econômica que médica."

A escola disse que, se tivessem outras ideias, investiriam nelas, mas que as outras
 ideias custam dinheiro e recurso, comparadas com medicamentos", disse Anderson.



Vários educadores contatados para este artigo consideraram o tema do TDAH tão
 controverso que se negaram a comentar; disseram que às vezes é feito uso equivocado
 do diagnóstico, mas que, para muitas crianças, o transtorno gera uma deficiência grave 
de aprendizado. O superintendente de um grande distrito escolar na Califórnia,
 exigindo anonimato
 para falar, observou que os diagnósticos de TDAH vêm aumentando à medida que 
as verbas para o enino vêm diminuindo. 





"É assustador pensar que chegamos a isso, que a falta de verbas para o ensino
 público que possibilitem atender as necessidades de todas as crianças levou a isso",
 disse o superintendente, aludindo ao uso de estimulantes por crianças que não apresentam 
o TDAH clássico. "Isso pode estar acontecendo aqui mesmo. Talvez não tão conscientemente,
 mas pode ser consequência de um médico que vê uma criança sendo reprovada em salas
 de aula superlotadas com 42 outras crianças, e os pais frustrados perguntando o que
 podem fazer. O médico diz 'talvez seja TDAH, vamos experimentar com a medicação'.

"Quando foi informado que o casal Rocafort afirma que seus dois filhos que estão tomando
 Adderall não têm TDAH e nunca tiveram, Anderson disse estar surpreso. Ele consultou
 as fichas das crianças e encontrou o questionário dos pais. Cada categoria que avalia
 a gravidade dos comportamentos associados ao TDAH tinha recebido escore cinco 
(o máximo), 
com a exceção de uma, com escore quatro.
"Esse é o motivo de minha angústia", disse Anderson.

"A gente afixa um rótulo a uma coisa que não é binária --você a tem ou não. Não dizemos 
simplesmente que há um aluno que está tendo problemas na escola, problemas em casa 
e que provavelmente vai tentar um tratamento médico, prescrito pelo médico com
 a concordância dos pais.""Podemos não conhecer os efeitos de longo prazo do remédio,
 mas conhecemos os custos no curto prazo do fracasso escolar, que são reais. Eu olho
 para a pessoa individual e como ela está agora. Sou médico do paciente, não da sociedade.

"Tradução de CLARA ALLAIN

O teor desse texto é de uma gravidade sem tamanho...
Isso tudo está acontecendo nos Estados Unidos e eu não sei se há providências 
sendo tomadas no sentido de garantir a segurança dessas crianças, não sei se
 organizações estão sendo contatadas, não sei se o governo dos Estados Unidos está 
sendo notificado. Sequer sei qual foi a repercursão  dessa matéria por lá 

De minha parte quero dizer: poucas coisas vi tão chocantes no que tange os 
domínios da ética, da bioética, da biopolítica e da medicalização. O que senti lendo 
essa matéria foi comparável ao que senti estudando o experimento Tuskegee, 
que foi um dos mais detestáveis episódios da história médica mundial, relacionado 
ao conhecimento da sífilis enquanto doença, quando 
um grupo de negros, também nos EUA, permaneceu 40 anos sem tratamento
 para que se conhecesse a história natural da doença.
Pessoas foram condenadas à morte, ainda que se
 dispusesse de tratamento
, apenas para se conhecer melhor sobre a sífilis.
  

Então, meus caros, não me venham com essa conversa de que a criança foi medicada com um psicotrópico porque "precisou", porque estava "desatenta", porque "não parava na cadeira um segundo", porque "estava com dificuldades de socialização".
 Não. Não faça isso. Não faça isso sem saber realmente o que está acontecendo
 hoje, o que é o TDAH, o que tantas crianças estão cruelmente vivendo.
Sabe... querer o melhor para um filho não basta.

Há que se buscar o melhor. Ir atrás. Procurar e trazer, na mão, no braço, no muque.
 Há que se cuidar dessas crianças que nos foram confiadas. Há que se defendê-las 
dessa sociedade medicalizante torpe. Há que se desconfiar desses diagnósticos dados 
como quem ganha um presente. Há que se selecionar o pediatra, o professor, a escola,
 o grupo com o qual se convive. Há que se estar atento, vigilante, não tolerar a
 violência infantil em todas as suas formas.

Na matéria, afirma-se que vários educadores foram contatados para falar sobre 
o caso, mas que se negaram a comentar, uma vez que o TDAH é um tema controverso.
Nos dias de hoje, nos tempos que vivemos, é inaceitável que uma pessoa se mantenha 
em cima do muro em questões como essa. Isso não é somente falta de
 comprometimento social

, mas é também falta de ética, de solidariedade, de atitude humana, de honestidade.



Quanto mais gente declaradamente posicionada tivermos, mais forte estaremos na defesa 
 dos valores humanos e da cidadania.

Se é mais cômodo fechar os olhos?
É. Não dá dor de cabeça, não atrapalha a novela, nem
 tumultua seu sonho feliz de realidade.
Mas te faz cúmplice dessa lama toda.
Ou você está a favor do respeito aos seres humanos, à criança,
 à infância e a todos os


 que são considerados "vulneráveis", ou está contra.



Um profissional que patologiza uma criança normal, fazendo dela um doente -
 como aconteceu com a mãe que mencionei no início - ou quem prescreve Adderal, 
Concerta, Ritalina e afins a crianças para que se moldem a um sistema deficiente,
 deficitário e que não as acolhe em suas diferenças, não oferecendo possibilidades
 reais para seu crescimento como ser humano, achando que as está ajudando,
 não é um justiceiro social, ainda que se autoproclame assim.
É um FDP - com o perdão do palavrão.

E se diz que tem a consciência tranquila ainda que faça isso, cuidado.
Muitos miseráveis também tiveram.

"A natureza é cruel; então também estamos destinados a ser cruéis. Temos de ser cruéis.
Temos de recuperar a consciência tranquila para sermos cruéis"
Adolf Hitler



Há muito que a Psicologia vem brigando no nosso país 

contra a medicalização da infância e estamos bem

assustados com o crescimento alarmante da prescrição 

da Ritalina. Estamos seguindo o mesmo caminho dos

EUA... Dói na alma ver isso acontecer e precisamos, 

como você disse, não ficar em cima do muro diante de

uma situação tão crítica como essa. Muito bom o seu 

texto!

VEJAM TAMBÉM

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1166678-estudantes-pobres-nos-eua-tentam-melhorar-notas-com-remedio-para-deficit-de-atencao.shtml

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